quarta-feira, 2 de novembro de 2011

"Mais vale asno que me leve que cavalo que me derrube.", ou "...espelho meu, espelho meu, diz-me se há gestor melhor que eu....?"

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Acidentes

Quedas. Mais coisa, menos coisa, é assunto que não é desconhecido para quem anda, ou andou, de mota em campo ou asfalto.
O prazer do reencontro, do pensamento mais profundo, do inocente passeio que nos brinda com a brisa de um dia primaveril é muitas vezes atraiçoado pela adrenalina que nos impele para desafios a velocidades pouco recomendáveis.
Quem anda ou andou de mota, sabe bem o vazio e o medo que se sente no tempo que medeia entre o voo planado e a aterragem quantas vezes dolorosa. No fim, quando o "corpinho" já parou de se arrastar pela terra ou pelo asfalto, quando contamos os membros e sabemos onde estamos, vem o vazio. O orgulho "riscado" e a "motinha" tantas vezes polida, adorada ou venerada está num estado lastimoso. Os "tupperwares" partidos, as pinturas inexistentes e o dono da oficina a bater as palmas.
No caso "nuestro hermano", fruto do acaso ou do risco calculado, abandonou o "quod" para o deixar cair de uma altura de 5 ou 6 metros. Nada que a oficina nã resolva. É sempre espectacular quando ninguém fica mal e a "motinha" é dos outros. :-)






segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Nas Brumas do Tempo

De tricórnio ou de chapéu de aba direia, vindos das profundezas dos tempos, desfilam vaidosamente no picadeiro cheio de cor envolvidos por uma atmosfera de fado, pó e por  uma quantidade de gente embevecida e "babada" como se não houvesse amanhã". Lol Lol Lol

Escargots

“Escargots” se comidos com pinça e garfo. "Escargot Gros Blank" se na ementa estiver "Escargot en Champagne". Caracóis se comidos com um barulho irritante no fim de uma quente tarde de verão e acompanhados de uma "nime". Moluscos com a concha enrolada em espiral que pertencem ao género Helix, se forem referidos por um biólogo em qualquer artigo cientifico.


Que mais se pode dizer da interessante vida deste dinâmico animal?

domingo, 4 de setembro de 2011






S André



"...antes burro que me carregue que cavalo que me derrube...."

sábado, 3 de setembro de 2011

Eugénio de Almeida





ANDY WARHOL
Património  Mundial, terra de lavradrores e outros tais de chapéu de aba larga e bota caneleira, nem sempre de vitela engordurada que essas são caras ou desconhecidas, marialvas na sua postura e herdeiros de uma "casa de letras" alegadamente fundada num reinado já distante. Sobre essa matéria muitas teclas poderiam ser batidas, mas não agora. 
Cidade herdeira de algumas fortunas criadas em séculos passados esfuma-se, agora, na espuma do tempo a génese de tais ganhos que os  seus criadores, na eventualidade da falta de sucessores, legitimos ou não, legaram, numa atitude benemérita, á cidade. Pelo que sei a Fundação Eugénio de Almeida é um desses casos de altruísmo que durante algum tempo vai expor ao público um Senhor "pouco" conhecio na área da Pop Art, Andy Warhol, em simultâneo com um outro Senhor que também "não diz nada a ninguém" no ambito da das artes. Nadir Afonso. Tudo estaria fantástico se a  Fundação e em concreto a  cidade, património mundial, tivesse faclidade de estacionamento, sinalização, já que alegadamente o afluxo turistico é intenso e horários decentes, pelo menos em periodos de Verão. Por horários decentes entenda-se não ter as exposições fechadas ás 21.30.
Depois de 210km percorridos, 20 minutos para estacionar, e algumas perguntas cujas respostas de autótenes foram - "....não sei onde fica...", qual Alvares Cabral, descobriu-se alegremente a rua da Fundação que ....estava fechada.

sábado, 23 de julho de 2011

Quem é o Homem?

O homem sabe de politica, de economia, de educação, de matemática, de informática, escreve bem, expressa-se na lingua materna, na de Cervantes, na de Shakespeare, e na de  Molière. Arranha ainda na lingua do infame ditador de ridiculo bigode que atormentou o mundo entre 39 e 45 do século passado. Marujo por curiosidade e depois por obrigação, gozou aquela vidinha até ao espremer do tutano. Amuou, cansou-se das viagens semanais entre o burgo que o viu nascer e a grande aldeia a que pomposamente chamam de capital e quando passou pela última vez o passadisso da lata de conservas ficou definitivamente onshore. Para trás ficou o vocablário incompreensivel das velas que deram novos mundos ao mundo. Para trás ficaram as viagens de circunavegação. Para trás ficou o cheiro a mar, a camarata, a meias e fardas mal cheiroras onde o aviso "...informa-se a tripulação que não há águas correntes..." nem sempre era literal. Para trás ficou a vidinha de mordomias "servida" em flautes, aromatizada por loiras, morenas, ruivas, altas, baixas e até mesmo inválidas com olhos de vidro ou pernas de pau. Ainda se cruzou, levemente, com a politica. dedicou-se aos números, á vida de sequeiro (entenda-se ausencia de mar) e ao ensino. Agora reencontrou a velha paixão da astronomia. Para "complicar" ainda mais apostou na astrofotografia. Sair com o homem para uma noitada destas é sair para uma dor de pescoço, uma noite de frio (se não levar abafos) e para uma noite de visita guiada ao céu profundo. O homem lê o céu como eu leio o meu nome. Trata as estrelas, as constelações, as vias lacteas, as nublosas e os "enxames" como se todos vivessem em casa dele. Quem é o HOMEM?

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Rapidinhas Gastronómicas - O Patio da Oliveira

Não tem um nome pomposo, não tem criados de libré, perdão aos mais sensíveis agora chamam-se colaboradores, não nos estendem a mão enluvada de branco, já a pedir a gorjeta (leia-se pedir esmola esse hábito tão enraizado nos USA e nos países sob a sua influencia “cultural”, como se os USA tivessem cultura) quando saímos do carro, não pisamos alcatifas assinadas, não tem exclusividade no design de interior. Não é, ao que me apercebo, conhecido dos grandes “connoisseurs”, aqueles que fazem opinião e influenciam as entradas de caixa dos restaurantes pela publicação das suas “Doutas”opiniões nas páginas gastronómicas mas que não distinguem a salsa dos coentros e muito menos sabem fazer um estrugido, não é caro nem barato. Refiro-me a um restaurante em Mourão, Alto Alentejo, situado na Praça da Republica, ao pé da Câmara Municipal e mesmo de frente para o Jardim que é dos poucos onde ainda se pode ouvir as vozes das crianças e assistir, sem que o façamos de propósito, ao saltitar das hormonas dos adolescentes que por ali deambulam nas noites de verão. Um Jardim vivido como já é raro ver.
A fachada do restaurante é discreta e sóbria, talvez com 16 mesas (não as contei. Sou cusca mas não tanto.) agradavelmente decoradas com copos multicoloridos, suportados por tampos de mesa, ao que me pareceu, de pedra negra da região. As cadeiras são confortáveis convidando a uma degustação demorada, sem que os que sofrem de distúrbios na sua “posterior intimidade” tenham de apressar a deglutição. A carta pareceu-me variada q.b. e privilegia a santa e adorável gastronomia alentejana. Como só assim deve ser. Nada de” Langoustes aux Herbes thai”, “escargosts”ou outras coisas impronunciáveis. Nada desses nomes. Açorda de Cação, Bochechas de Porco e outras iguarias regionais é o que reza a carta. E os vinhos? Nada de “Grange Hermitag”e, “Chateau Margaux”, “Pétruz” ou “Romanée Conti”. São coisas, felizmente, inexistentes. Só vinhos nacionais de boas castas com predominância para os regionais. Experimentem o vinho da casa tinto, verão como é uma agradável surpresa. As malditas tentações, com forte predominância de açúcar cozinhado, que acumulam gorduras e fazem correr para o ginásio (apenas alguns o fazem. Por mim fico-me no sofá e faço zapping). Os Doces! Bons!
Restaurante: O Patio da Oliveira
Localização: Praça da República - Mourão
Relação Qualidade  (1)Preço: Bom
(2)Estrelas Mabor: 4
(1) Os critérios de avaliação de preço não são valores impostos pela NASDQ, mas impostos por quem tem de contar os cêntimos para saber se tem dinheiro para uma aventura gastronómica
(2)Se os outros podem ter as Michelin, porque não posso eu ter as Mabor que são pneus de fabrico nacional?

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Novo governo, novas dores, novos aprendizes

O novo governo foi anunciado. Não aparecem nenhuns dos "clássicos politicos": "Novo sangue, novas ideias" -dizem uns, "são inexperientes"-dizem outros, "são muito técnicos"-ainda afirmam outros. A verdade é que foram eleitos e vamos ter que "levar com eles". A economia está tão seca como uma árvore morta e a banca, peça fundamental para a confiança e alavancagem da economia do país, mostra sinais de uma solidez pouco sã. 

Diego El Cigala

Por Serpa e durante o Encontro de Culturas passou Diego el Cigala. O tédio passou pelo palco principal num espectáculo que pedia algo mais intimista. Enfim...enontros com culturas...a quanto obrigas