segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Noite Alucinante


“Aterrei”, sem saber como, na Amieira Marina, ali para os lados de Alqueva. Ainda os cavalos resfolgavam já se ouvia acordes de um “sax”. A coisa prometia. Num espaço onde o movimento e a hora de ponta é ditada pela passagem das aves, anunciava se um espetáculo que prometia “fazer uma viagem pela história do jazz”. Seria bem vindo.
Benvindos foram, certamente, os convites recebidos pelos quatro “ilustres” que se repetiram verbalizando os agradecimentos e a validade da iniciativa a cargo do Departamento de Artes da Uni. de Évora.
Entre um maestro com uma presença “British”, que nos brindou, mais tarde, com quarenta minutos de musica clássica como interlúdio a um espetáculo de jazz e um Presidente de Camara, recém eleito em Portel, que declarou a sua formação superior na “...melhor Universidade do mundo...”, leia se Évora, o público, pouquíssimo, resistiu estoicamente até ao inicio daquilo que poderia ter sido uma excelente noite.
Se ainda não tinha acontecido, eis que aqui começa o funeral de uma excelente ideia morta à nascença por uma produção má, onde o palco dos acontecimentos foi usurpado por um académico com pretensões a “voz off”, onde os músicos deveriam ter tocado muito mais do que tocaram e onde o audiovisual acabou dizer as ultimas preces em memória de uma ideia.

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