segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Loucos de Lisboa


Num pais de governantes loucos, os putos que querem medicina têm de ir, por exemplo, para Espanha . Lá entram com notas mais baixas. Nós, cá, aceitamos todos os que “lá fora” são formados independentemente a nacionalidade e das notas com que entraram para o curso. Pagamos a especialidade e eles retornam aos países de origem. Num pais de governantes loucos, os “governos” compatuaram, ao longo dos anos, com os doutores que mendigaram ás empresas farmacêuticas miseras viagens, carros, casas ou outras formas de suborno. A lembrar... o famoso caso Paquito.
Num país de governantes loucos, os eleitos mentem, roubam, aceitam subornos e destroem, em ultima analise,  o tecido social.
Num país e governantes loucos, os eleitos, perdoam dividas de barragens como Cabora Bassa. Num país de governantes loucos a estrutura do estado é destruída, tudo o que é rentável é “oferecido” aos amigos e tudo o que pode vir a ser rentável é selvaticamente inviabilizado.
Num pais de governantes loucos os putos que conseguem formação superior são forçados a emigrar. A massa critica abala e só ficam os que não podem, não conseguem ou são velhos.
Num pais de governantes loucos, os putos estudam sete ou oito anos no Ensino Superior e depois apenas lhes resta a caixa do supermercado, os call center ou as explicações.
Num pais de governantes loucos, não há um único líder para seguir, não há uma única ideia que fique.
Por mim, há muito que rasguei o cartão do partido que está no poder. Este já não é um Partido Social Democrata.

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