O prazer do reencontro, do pensamento mais profundo, do inocente passeio que nos brinda com a brisa de um dia primaveril é muitas vezes atraiçoado pela adrenalina que nos impele para desafios a velocidades pouco recomendáveis.
Quem anda ou andou de mota, sabe bem o vazio e o medo que se sente no tempo que medeia entre o voo planado e a aterragem quantas vezes dolorosa. No fim, quando o "corpinho" já parou de se arrastar pela terra ou pelo asfalto, quando contamos os membros e sabemos onde estamos, vem o vazio. O orgulho "riscado" e a "motinha" tantas vezes polida, adorada ou venerada está num estado lastimoso. Os "tupperwares" partidos, as pinturas inexistentes e o dono da oficina a bater as palmas.
No caso "nuestro hermano", fruto do acaso ou do risco calculado, abandonou o "quod" para o deixar cair de uma altura de 5 ou 6 metros. Nada que a oficina nã resolva. É sempre espectacular quando ninguém fica mal e a "motinha" é dos outros. :-)
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